ANT7701-07320 (20242) - Estudos Afro-Brasileiros - PCC 18 horas/aula

Importantíssima a reflexão do Vilmone sobre as pessoas hoje estarem fazendo críticas sobre o preconceito porém não observando suas atitudes no dia a dia para tentar mudar diretamente com quem está ao seu redor e provocar uma mudança na estrutura e assim alterar a forma de lidar com a discriminação e parar de produzir o preconceito para começar a produzir o conhecimento real sobre diferentes culturas como algo apenas diferente e não errado ou inferior. Os colegas também trouxeram explicações claras sobre cada conceito que propuseram, como eugenia, discriminação, raça, etnia e outros. A reflexão trazida sobre quem tem o direito de existir e como também foi um ponto muito importante e interessante.

Assim como já comentei sobre outro grupo, acho sensacional utilizar métodos que utilizem o potencial lúdico presente nos envolvidos na educação e no ambiente da sala de aula. A proposta que o grupo apresentou no final, de um jogo com a turma, é justamente isso. Gostei que o Jardel destacou a necessidade de repensar o sistema de pontuações: o ideal é que todo mundo saia ganhando. Adoraria ver esse jogo em prática algum dia. Obrigado pelas contribuições do grupo, o tema é relevantíssimo.

Achei interessante o que os colegas trouxeram a respeito de práticas de combate à discriminação, como as cotas.
As cotas são importantes como uma medida de reparação histórica. Como bem apontado pelos colegas, Munanga nos oferece uma reflexão significativa sobre o tema, afirmando que as cotas são uma resposta às desigualdades raciais e sociais historicamente acumuladas no Brasil.

Acrescento que essa pesquisa realizada por ele tem como base a análise de países como a Índia e os Estados Unidos. Nesses países, as políticas de ação afirmativa ajudaram a ampliar a inclusão de minorias marginalizadas.

Além disso, destaco que, após 10 anos da Lei de Cotas, a política foi atualizada, e a renda per capita máxima para acesso a essas vagas foi reduzida de 1,5 para 1 salário mínimo. Isso significa que pessoas negras cuja renda ultrapasse um pouco esse limite não conseguem acessar o ensino superior por meio dessa política, o que merece atenção no debate sobre inclusão.

Olá, consigo compreender a dificuldade que foi pensar em uma atividade para 2º ano, para apenas uma aula, envolvendo um assunto tão amplo. Gostei da maneira que vocês separaram as exposições, porém são muitas teorias e contextualizações históricas para tão pouco tempo. Ao mesmo tempo, adorei a proposta de avaliação e acredito ser uma forma muito criativa de fazer com que os alunos consigam compreender o conteúdo. Parabéns pelo trabalho, plano de aula muito bem feito!!

Achei a apresentação de vocês e a temática muito importante e principalmente a proposta de atividade. Achei uma forma bem lúdica e descontraída de abordar o assunto.

Parabéns ao grupo!

Gostei bastante da proposta do grupo, acho que é uma aula bem coerente com o segundo ano do Ensino Médio. Os objetivos e os conteúdos estão conectados, trazendo mais dinâmica para a aula. Adorei o jogo como forma de avaliação, é uma proposta bem criativa. Como ponto de melhoria, acredito que os slides poderiam ser mais atrativos. Fora isso, o grupo fez um ótimo trabalho, parabéns!

O plano de aula foi bem estruturado e abordao tema de forma clara e crítica. Achei muito interessante a criação e a inclusão do jogo de tabuleiro como avaliação foi uma escolha criativa, incentivando o engajamento dos alunos. Para o 2º ano, elementos visuais mais atrativos ou maior interação poderiam enriquecer ainda mais a experiência. Parabéns pelo trabalho!

Achei muito legal a apresentação do grupo e a atividade lúdica proposta como avaliação. Adorei ouvir o Vilmone! parabéns, pessoal, vocês arrasaram!

O plano de aula do Grupo 7 aborda o tema "Relativismo e Eugenia no Brasil", destinado ao 2º ano do Ensino Médio, contém objetivos claros e bem definidos, como a compreensão dos conceitos sobre preconceito, discriminação e segregação, além da análise do etnocentrismo e eugenia nas relações sociais. Destaca-se pela organização didática em oito momentos, que combinam exposições teóricas e atividades avaliativas, como a criação de um jogo de tabuleiro intitulado "Caminhos da Igualdade", estimulando reflexões éticas e debates.

A proposta de incorporar atividades mais dinâmicas, como debates em grupo e exemplos contemporâneos, para engajar ainda mais os estudantes é excelente. Além disso, o plano apresenta grande potencial para promover uma reflexão crítica e contextualizada sobre o racismo e suas implicações sociais e históricas. A avaliação proposta por meio de jogos, como o 'Caminhos da Igualdade', apresenta exemplos de situações 'reais', o que estimula os estudantes a refletirem sobre o tema de maneira prática e contextualizada. Essa abordagem contribui para que os alunos compreendam não apenas os conceitos discutidos em aula, mas também suas implicações no cotidiano, promovendo uma aprendizagem mais significativa e engajada. Parabéns ao grupo.

A proposta do grupo foi muito bem estruturada e apropriada para o 2º ano do Ensino Médio, conectando de forma clara os objetivos aos conteúdos abordados. A inclusão do jogo de tabuleiro 'Caminhos da Igualdade' como forma de avaliação foi uma escolha extremamente criativa e engajante, incentivando a participação ativa dos alunos e proporcionando uma reflexão prática sobre temas como preconceito, discriminação, etnocentrismo e eugenia. Além disso, a discussão sobre ações afirmativas, como as cotas, trouxe um aprofundamento crítico ao debate, considerando tanto sua importância histórica quanto as implicações contemporâneas dessa política.

Outro ponto de destaque foi a organização didática do plano, que combinou teoria e atividades práticas em oito momentos bem definidos. O potencial da proposta em promover reflexões éticas e uma aprendizagem significativa é notável. Para enriquecer ainda mais a experiência, sugere-se a inclusão de elementos visuais mais atrativos nos slides e atividades que incentivem maior interação. No geral, o grupo fez um excelente trabalho, apresentando uma abordagem dinâmica e crítica. Parabéns a todos!

Muito boa a sequência em que o grupo organizou a exposição dos conceitos trabalhados contrapondo o preconceito, a discriminação, segregação etc. a uma diferente forma de olhar "o outro". Acredito que pensando no público alvo a que se destinou a aula, vocês conseguiram expor os conceitos de maneira bem didática. O grupo se saiu bem em fazer a "tradução" da linguagem acadêmica, ainda que eu concorde sobre o que foi comentado em aula da necessidade de uma maior articulação entre os conceitos trabalhados.
Parabéns, pessoal!

Interessante o recurso ao relato de experiência pessoal para introdução do tema. A explicação e a forma como o conteúdo estava exposto nos slides foi bem acessível pensando-se o público delimitado. Também se destaca a escolha da avaliação. A dinâmica de jogo é uma ótima forma de gerar interesse de parte dos estudantes e de fixar o conteúdo. A proposta de conteúdos é também bem coesa e coerente, abrangendo um conjunto de tópicos interligados. Muito importante a abordagem do tópico das ações afirmativas, sendo elas políticas relacionadas a todas as questões previstas para serem debatidas na aula. Cabe somente a sugestão de inclusão de mais recursos visuais na apresentação.

Oi gente! Gostaria de agradecer ao grupo pela aula, as perguntas iniciais foram essenciais para dar o tom do restante da aula. Vilmone, obrigada pelo compartilhamento, foi possível ver a afetividade que tu desempenha no teu trabalho. Quando tu traz o relato "esse saber não está nos livros" mexeu muito comigo, porque sim, não está. Mas como disses, como educadoras/es precisamos fazer algo e algo significativo. Essa é a pedagogia que eu acredito.

Por outro lado, elogiar a dinâmica da aula e a proposta de avaliação é essencial, principalmente, quando falamos de jovens que estão imersos nas redes e atravessados pela tecnologia e esquecem de se "divertir", e acho que a proposta de vocês é primordial para lidarmos com essas barreiras contemporâneas. A ideia de "raízes" e "ipês" trazem para todos uma reflexão necessária para pensarmos e imaginarmos as questões colocadas como 'segregação racial', 'mito da democracia', 'eugenia', 'discriminação', 'preconceito', entre outros. Pensar a partir disso é sempre necessário, ainda mais em outros campos como a Biologia que perpetuou por muito tempo esse tipo de discriminação.

Reiteiro que a Carol já comentou aqui, a política de cotas e ação afirmativa são essenciais para a mitigação das desigualdades presentes na nossa sociedade, e nós, como futuras/os professoras/es precisamos estar atentos a esse tema pois é relevante nas nossas futuras dinâmicas escolares.

Por fim, acredito que a dinâmica final do jogo coletivo foi o "pulo do gato", amei e espero que esse jogo fique pronto logo pra gente aplicar e brincar também! Pelo "direito de existir", parabéns!

Achei que trouxeram um tema super relevante e que merece ser discutido no E.M. Apesar das dificuldades em sintetizar os conteúdos propostos, visto sua complexidade, acho que se saíram bem e acabaram conseguindo articular tudo de maneira compreensiva. Entretanto, ao analisar os procedimentos, fiquei refletindo sobre o momento 8, 'Exposição teórica sobre as ações afirmativas e o sistema de cotas como formas de enfrentamento às desigualdades históricas'. A abordagem foi bem feita e destacou o potencial prático dessas políticas. No entanto, acredito que o debate poderia ter sido mais aprofundado ao explorar também os limites e desafios no contexto brasileiro. Contudo, o grupo está de parabéns!

Gostei bastante das reflexões que o grupo trouxe. Destaco a fala do Vilmone, que foi muito rica. O "cutucão" sobre as pessoas criticarem pessoas/ atos preconceituosos, mas não observar a si próprio foi excelente. A proposta de um jogo como método avaliativo é bastante interessante para o público alvo, e a utilização de situações do cotidiano facilita muito a assimilação do conteúdo. Parabéns ao grupo!

Achei a aula muito boa, com reflexões fundamentais sobre racismo, preconceito, relativismo e a importância de colocar em prática nosso conhecimento em forma de ação no dia a dia, buscando criar boas relações uns com os outros e não reproduzir o preconceito. O grupo também conseguiu explicar de forma didática a origem das concepções de raça, eugenia, relativismo, etc. Conseguindo cumprir bem os objetivos que propôs e apresentar o conteúdo para a sala.

Parabéns ao grupo pela apresentação! Mesmo com o desafio de ser o último grupo a apresentar, num final de semestre reduzido e ainda com o desfalque de um dos membros, vocês cumpriram os objetivos elencados no plano de aula!

A apresentação foi boa, mas destaco que os slides poderiam ser mais atrativos, com imagens e/ou vídeos relacionados à temática, considerando o público-alvo. Achei a quantidade de conteúdo abordado muito densa para uma única aula. Sugeriria dividir o conteúdo em duas aulas, para que cada tema pudesse ser explorado com mais profundidade.

O ponto alto da apresentação foi a proposta de avaliação, que me pareceu muito bem feita e elaborada. Uma pena não termos podido jogar!

O plano de aula está muito bem construído, com os procedimentos didáticos metodológicos muito detalhados. Parabéns ao grupo!

Achei a temática e abordagem pessoal muito interessante! A ideia da atividade foi bem legal, mas gostaria de ter visto na prática, entendo que por conta do tempo de apresentação a dinâmica ficaria corrida. Ademais, senti falta de uma interação com a turma.

Julia trouxe perguntas muito importantes para refletir e as diferenças entre cada religião para compreender melhor e Avito abordou bem a sua parte sobre racismo e ajudou a entender bem com o exemplo triste do menino que foi machucado saindo de uma cerimônia religiosa de matriz africana. Achei super interessante trazer muitos artefatos diferentes sobre a religiões como as coroas e também músicas, podcast e notícias para prender a atenção e também para fixar o aprendizado de maneira mais concreta e material. Porém fiquei bem chateada e magoada com o fato de algumas pessoas do grupo depois de criticar o modo de ensino fora dos padrões de um grupo anterior optar por também sair dos padrões que me fez parecer que algumas pessoas tem a abertura para ousar mudar, renovar e descolonizar e outras não.

Muito legal o grupo ter trazido objetos que são símbolos religiosos, como as coroas. Trazer um pouco da Gira para dentro da sala de aula também foi uma experiência de aprendizagem muito bem elaborada. Por fim, asparte sobre a legislação, seguida da diferença entre o racismo religioso e a intolerância religiosa, e também dos relatos, complementaram a aula muito bem. O grupo está de parabéns.

Reitero a minha fala agora como escrita:

As religiões de matriz africana, como o Candomblé e a Umbanda, surgiram em contextos de resistência nos quilombos e senzalas, criados pelos negros escravizados como espaços de preservação cultural e espiritual. Esses locais foram planejados para impossibilitar a presença do homem branco, garantindo a proteção das práticas religiosas e a sobrevivência de uma identidade coletiva.
Quando uma pessoa branca ingressa em um terreiro, é possível que ela se "africanize", ou seja, adote elementos culturais e espirituais ligados à religião. Contudo, o ato de "enegrecer-se" vai além, pois envolve a desconstrução de privilégios e valores herdados da escravização, algo que nem sempre acontece.

Uma reflexão importante é sobre o papel e a posição que pessoas brancas ocupam nesses espaços. Apesar de estarem em um ambiente construído por e para negros, muitas vezes mantêm os privilégios associados à branquitude, perpetuando, mesmo que inconscientemente, as estruturas de poder que colocam os negros em posições subalternas. Sobre a discriminação e ao racismo, questiona-se que o homem branco não sofre esses mesmos impactos ao frequentar terreiros. A experiência vivida por ele é diferente, pois, embora possa enfrentar preconceito religioso, não vivencia o racismo estrutural, que é uma realidade constante para os negros.

A apresentação da aula sobre Racismo Religioso desempenhou um papel crucial no encerramento da disciplina de Estudos Afro-Brasileiros, abordando um tema cuja relevância não pode ser subestimada. Essa iniciativa proporcionou um espaço de reflexão profunda e diálogo crítico, oferecendo subsídios essenciais para o entendimento das complexidades que permeiam o racismo religioso. Além disso, a aula contribuiu significativamente para a formação dos estudantes, promovendo uma compreensão mais ampla e fundamentada sobre o respeito à diversidade religiosa e os desafios associados a ela. O conteúdo programático é abrangente e bem fundamentado, incluindo temas como o conceito de racismo religioso, a diferença entre racismo e intolerância religiosa, sincretismo religioso e a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira, em consonância com a Lei 10.639/2003. Esses elementos reforçam a relevância da abordagem educativa proposta.

A metodologia empregada é um dos pontos altos do plano. A combinação de momentos reflexivos, aulas expositivas e a produção de intervenções artísticas proporciona uma experiência de aprendizagem significativa. A utilização de materiais didáticos variados, como podcasts, imagens, livros, coroas e recursos digitais, ampliou as possibilidades pedagógicas, incentivando a participação ativa dos estudantes.

A inclusão de exemplos locais e casos concretos de racismo religioso, tornou a discussão mais próxima à realidade. Conforme apresentado pelo grupo, a exposição de notícias recentes envolvendo racismo religioso foi uma estratégia eficaz para contextualizar e enriquecer a reflexão sobre o tema, favorecendo uma compreensão mais concreta e prática.

De modo geral, a aula apresentou uma proposta pedagógica consistente e inovadora, alinhada aos princípios da educação antirracista e às diretrizes da Lei 10.639/2003. Parabéns ao grupo!

Achei que trazer um pouco da gira para a aula foi uma boa estratégia, porque possibilitou um contato direto e prático, não apenas teórico, com esse conhecimento. Outro momento que ficou bem elaborado foram as perguntas problematizadoras, principalmente a seguinte: "Se o Brasil é um país laico, por que instituições públicas, como o sistema judiciário, exibem símbolos religiosos cristãos?". Acho que essa questão já tem a potencialidade de indicar um conflito com o princípio da laicidade no Brasil, uma vez que, explicitamente, favorece uma religião específica. Isso levanta uma série de questionamentos, e fiquei pensando: de que modo é possível equilibrar a diversidade religiosa com os princípios de laicidade (que ficam apenas na teoria)? É possível seguir com os critérios existentes ou é necessário modificá-los? Se sim, quais critérios podem ser estabelecidos?

Estando em um curso de licenciatura, acho super importante que esse tema tenha sido abordado. O fato da aula ser direcionada para licenciandos foi uma escolha que reflete um posicionamento muito necessário: esse conteúdo precisa fazer parte da nossa formação, e eu concordo totalmente com essa ideia. Achei o plano bem completo, mas, em alguns momentos, tive a impressão de que ele foi pensado mais para o ensino médio. Isso ficou evidente na forma como a atividade avaliativa foi proposta e nos recursos didáticos, como o uso de um livro didático, que talvez tenham limitado um pouco as possibilidades do que poderia ser feito. No ensino superior, dá para esperar mais autonomia dos alunos, com leituras e pesquisas prévias que poderiam enriquecer a aula. De qualquer forma, parabéns pelo planejamento!

O plano de aula foi muito bem estruturado e aborda o tópico de maneira eloquente. A abertura com rituais e símbolos, como a música "Exu nas escolas", promove uma conexão respeitosa com o tema. A utilização de recursos variados, como podcasts e atividades artísticas, foram escolhas que enriqueceram o conteúdo e tornaram o entendimento muito mais fácil. A atividade avaliativa, com intervenções artísticas, foi uma escolha bem criativa e amplia o impacto da aula além da sala. Parabéns!

A aula foi muito bem organizada, com uma sequência explicativa estrategicamente planejada. O momento inicial, com a dinâmica de 'abrir a gira', seguido pelas perguntas-guia, não apenas preparou os alunos para o aprofundamento do conteúdo, como também despertou o interesse deles logo no início. Na parte expositiva, iniciar com um panorama geral sobre a configuração das religiões de matriz africana, complementado pela análise da questão legislativa, forneceu a base necessária para a discussão do problema abordado em seguida. Parabéns ao grupo!

Achei interessante a forma como se deu início a aula, mostrando de forma prática a abertura de uma gira. Também foram trazidas ótimas questões provocativas que introduziram bem o tema nos termos da proposta do grupo. No demais, ressalto positivamente a forma pela qual o grupo lidou com o tema, expondo as contradições entre o que versa a jurisdição (liberdade de crença) e as violências que ocorrem cotidianamente contra os praticantes de religiões de matriz africana, sem deixar também de dar um bom panorama introdutório sobre as religiões em si. Parabéns, pessoal!

Estando em um curso de licenciatura, considero extremamente importante que o tema de Racismo Religioso tenha sido abordado. O fato de a aula ser direcionada para licenciandos reflete um posicionamento necessário, pois o conteúdo precisa fazer parte da nossa formação. Concordo plenamente com essa ideia. O plano de aula é bem completo, abrangendo aspectos fundamentais como o conceito de racismo religioso, diferenças entre racismo e intolerância religiosa, sincretismo e a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira, em consonância com a Lei 10.639/2003. No entanto, em alguns momentos, tive a impressão de que o plano foi mais adequado para o Ensino Médio, principalmente pela forma como a atividade avaliativa foi proposta e o uso de recursos didáticos, como o livro didático, que podem ter limitado as possibilidades de exploração mais aprofundada do tema. No ensino superior, é esperado que os alunos tenham maior autonomia, com leituras e pesquisas prévias que poderiam enriquecer ainda mais a aula. De qualquer forma, parabéns pelo planejamento!

Além de um plano de aula muito bem estruturado e coerente, a aula em si foi muito rica. A introdução com a música e entrega do padê a Exu foi uma forma muito interessante de estabelecer uma conexão mais palpável com a temática. O grupo fez isso diversas vezes ao longo da aula, na verdade, recorrendo a uma diversidade de recursos como legislação, manchetes e mesmo podcast. A proposta de avaliação também se destaca por diferenciar-se das geralmente aplicadas no ensino superior. Slides muito completos e visualmente envolventes também. Parabéns.

O grupo apresentou uma aula muito rica, iniciando com uma prática religiosa pouco vista na academia, junto da apresentação de livros muito ricos sobre o tema, além de artefatos religiosos, proporcionando uma vivência prática muito enriquecedora para o aprendizado do tema. Conseguindo cumprir bem o objetivo proposto, trazendo um panorama geral do que são religiões de matrizes africanas e quais as práticas sociais que violam o direito à liberdade religiosa. Ensinando sobre a valorização de diferentes crenças e convicções religiosas, problematizando sobre a ideia do saber universal na religião. Apresentando também ideia de uma política de embranquecimento das religiões de matrizes africanas. Enfim, conseguiu trazer pontos importantes para uma educação contra colonial e anti-racista, na luta contra o racismo religioso, que ainda destrói inúmeros terreiros e casas de rezo indígena no Brasil. Uma ótima aula, parabéns. =)

Ótima apresentação! Os slides estavam muito bem construídos, tanto esteticamente quanto em conteúdo. A abertura com o padê a Exu foi uma ótima escolha e prendeu a atenção da turma (também deixou a sala com um cheiro gostoso de vela e cachaça).

A apresentação em si foi muito boa, apesar de que a transição entre as partes (1,2 e 3) poderia ter sido um pouco mais natural. Entendo que é um desafio conseguir essa fluidez em um exercício didático.

Como sugestão, o grupo poderia utilizar apenas uma pergunta “problematizadora” no início da apresentação, ou uma no início de cada bloco citado no plano de ensino. Acredito que as perguntas funcionariam muito bem como "elemento de transição" entre os blocos.

O plano de aula está muito bem construído, com os procedimentos didáticos metodológicos muito detalhados. Sem sugestões.