1- O principal ponto do texto é mostrar que o termo “fake news” não tem um significado fixo. Os autores dizem que ele funciona como um “significante flutuante”, ou seja, um termo que muda de sentido conforme quem o usa e com que intenção.
Mais do que uma simples mentira ou notícia falsa, “fake news” é usado como uma arma política e simbólica, para definir quem fala a verdade e quem mente. Assim, o termo serve para dividir grupos, reforçar posições de poder e tentar controlar o debate público.
2- O mais interessante é que os autores não se preocupam em definir o que é fake news, mas sim em entender como o termo é usado nas disputas políticas. Eles mostram que quando alguém chama algo de “fake news”, muitas vezes está tentando desacreditar o outro lado e reforçar a própria autoridade.
Também chama atenção o alerta que eles fazem: governos e empresas de tecnologia podem usar o combate às “fake news” como desculpa para controlar a informação ou limitar a liberdade de expressão.
3- O texto se relaciona com os temas da disciplina porque fala sobre comunicação, poder e disputa de sentidos. Mostra como a linguagem é usada para influenciar a opinião pública e definir o que é verdade ou mentira.
Também ajuda a pensar o papel da mídia e das redes sociais na política atual e como a luta contra a desinformação pode afetar a democracia e a confiança nas instituições.