Primeiro grupo: Raça e classe no cenário mundial da produção e consumo de alimentos
O grupo focou seu trabalho na produção e consumo do cacau, com uma breve história sobre sua origem, como fruto sagrado para os povos ameríndios que começa a ser exportado para a Europa e se torna o famoso chocolate. O grupo traz a problemática acerca do plantio e colheita que são feitos de forma manual e acabam por na maioria das vezes serem reflexo de práticas abusivas por parte dos patrões, as populações que realizam essas tarefas são de maioria negra, amarela e indigena (baseados nas classificações que temos no IBGE).
O chocolate, produto proveniente do cacau, é produzido em larga escala na Europa, que lidera esse mercado. Porém essa semente é plantada e colhida em outros territórios, dessa forma quem produz o cacau não come o chocolate. O lucro acaba sendo direcionado para essas fabricantes de chocolate enquanto os trabalhadores da colheita e plantio raças “subalternas” são colocadas em condições precárias de trabalho para a produção do lucro.
Segundo grupo: Raça, capitalismo e educação
No primeiro instante o grupo trouxe de início as definições dos conceitos de raça, capitalismo e educação que são fatores complementares, e uns se moldam aos outros. A escravidao brasileira de início se deu contra povos indígenas e a partir do século 16 os povos africanos se tornaram a grande maioria. Como mão de obra para extração do pau brasil e cana de açúcar.
A taxa de analfabetismo brasileira, reflete a exclusão histórica da educação durante e após a escravidao, o mesmo se retrata na escolaridade. Assim, quais seriam as formas para uma educação que inclua as populações que foram sempre excluídas? Estariam entre elas os movimentos quilombola como forma de resistência, a educação quilombola, as políticas afirmativas. Assim como, pedagogia das encruzilhadas: relação da educação dentro de um sistema capitalista individualização, considerando a história, contexto familiar e cultural.
O que vemos no Brasil atual, dentro de escolas e universidades e uma educação colonizadora, focando em autores europeus, uma educação eurocêntrica. A Pedagogia das Encruzilhadas, propõe uma educação que reconheça a multiplicidade, a instabilidade e o movimento constante. Uma educação para além da formação de mão de obra para o capital.