Programação
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1) Escrevam no Google Doc acima os nomes dos grupos de estudantes dos Seminários e dos Casos em Análise. Serão 10 duplas (eventualmente trios) que irão apresentar 1 Seminário + 1 tema de Exemplos em Análise.Todos os estudantes deverão apresentar ao menos 1 ciclo completo (Seminário + Exemplo em Análise).
2) O seminário consiste na apresentação teórica do tema, com base nos textos de leitura obrigatória (materiais complementares podem ser incorporados). Espera-se que proporcionem uma reflexão profunda sobre o assunto. Não é necessário entregar material escrito, apenas slides, se houver. (tempo previsto de apresentação: +- 50 min)
3) O exemplo em análise consiste na apreciação prática do emprego do tema. Assim, vocês devem selecionar uma pesquisa/artigo/trabalho e: (a) apresentar uma breve descrição desse estudo; e (b) apreciar a forma como o método foi empregado no trabalho em comparação a literatura sobre o tema (exemplo: o trabalho informa ter adotado estudo de caso. Em comparação com a literatura sobre estudo de caso o método foi adequadamente empregado?) Não é necessário entregar material escrito, apenas slides, se houver. Deve ser enviado para a classe com antecedência o artigo analisado que será apresentado. (tempo previsto de apresentação: +- 50 min).
4) Teremos 4 ou 5 professores convidados (a confirmar) para as seções sobre História Oral, Análise Crítica do Discurso, Pesquisa Quantitativa I e II e um exemplo prático sobre procedimentos de pesquisa em Administração em uma universidade de excelência internacional. Nessas seções os grupos (seminários e exemplos em análise) não irão realizar as suas apresentações. Nestas seções somente haverá apresentação dos Exemplos em Análise na aula de História Oral e Análise Crítica do Discurso.
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Seguem alguns textos de apoio para auxiliar na compreensão de certos conceitos, definições ou debates sobre alguns do temas da disciplina.
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Aberto: sábado, 24 abr. 1971, 20:19
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Leituras Obrigatórias:
- MACHADO, Ana Maria Netto; BIANCHETTI, Lucídio. (Des)fetichização do produtivismo acadêmico: Desafios para o trabalhador-pesquisador. Revista de Administração de Empresas. v. 51 n.3, maio/ jun. 2011.
- WHETTEN, David. O que constitui uma contribuição teórica. Revista de Administração de Empresas, RAE. V. 43, n. 3, 2003
- SUTTON, Robert; STAW, Barry. O que não é teoria. Revista de Administração de Empresas, RAE. V. 43, n. 3, 2003
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- Escalas de Mensuração: Confiabilidade e Validação
- Análise Fatorial Exploratória
- Análise Fatorial Confirmatória
- Regressão Logística
- Regressão com Dados em Painel
Leituras Obrigatórias:
a) Akin, A, Demirci, I, e Kara, S. A validade e confiabilidade da versão turca da escala de dependência do Facebook. Perspectiva acadêmica revista internacional arbitrada de. Ciências Sociais. (2017) 59:65–72.
b) Paschoiotto, W.; Soares, Sandro Vieira; De Lima, Carlos Rogério Montenegro. Mapeamento dos métodos quantitativos empregados na pesquisa sobre e-liderança em periódicos internacionais de alto impacto. In: ICMA: International Conference in Management and Accounting. 2020. p. 1-21.
c) Cheng, H., Sun, X., Xie, J., Liu, B.-J., Xia, L., Luo, S.-J., Tian, X., Qiu, X., Li, W., Li, Y. Constructing and validating the museum product creativity measurement (MPCM): dimensions for creativity assessment of souvenir products in Chinese urban historical museums (2024) Humanities and Social Sciences Communications, 11 (1), art. no. 280.
d) Silva de Souza, Gustavo Henrique et al. Planejamento de Questionários: Unificando conhecimentos em Pesquisa de Mercado e Psicometria. Administração: Ensino e Pesquisa, v. 22, n. 1, 2021.
e) Rogers, Pablo. Melhores Práticas para sua Análise Fatorial Exploratória: Tutorial no Factor. Revista de Administração Contemporânea, v. 26, n. 6, e-210085, 2022. doi.org/10.1590/1982-7849rac2022210085.por e-ISSN 1982-7849.
f) Lim, YJ. Análise exploratória de modelagem de equações estruturais da escala de motivos de uso de sites de redes sociais. Investigação em Psiquiatria. (2022) 19:146–53. doi: 10.30773/pi.2021.0092.
g) Silva, Gregório Unbehaun Leal. Análise fatorial confirmatória ou análise dos componentes principais? Uma comparação com dados de opinião pública do Brasil. Caderno Eletrônico de Ciências Sociais, Vitória, v. 9, n. 1, pp. 112-138, 2021.
h) Fávero, Luiz Paulo Lopes. Dados em painel em contabilidade e finanças: teoria e aplicação. BBR, Vitória, v. 10, n. 1, Art. 6, p. 131 - 156, jan.-mar. 2013.
i) Duarte, Leandro Batista; Belmiro, Maria Orlândia de Melo. Utilização de dados em painel para analisar a relação entre a desigualdade de renda e educação nas regiões do Brasil Revista Debate Econômico, v.6, n.2, jul-dez. 2018.
j) Pham, T.P., Pavelkova, D., Popesko, B., Hoang, S.D., Huynh, H.T. Relationship between fintech by Google search and bank stock return: a case study of Vietnam (2024) Financial Innovation, 10 (1), art. no. 123.
k) Fernandes, Antônio Alves Tôrres; Figueiredo Filho, Dalson Britto; Da Rocha, Enivaldo Carvalho; Nascimento, Willber da Silva. Leia este artigo se você quiser aprender regressão logística. Rev. Sociol. Polit., v. 28, n. 74, e006, 2020.
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Leituras Obrigatórias:
- Guba, E. G., & Lincoln, Y. S. (2005). Paradigmatic Controversies, Contradictions, and Emerging Confluences. In N. K. Denzin & Y. S. Lincoln (Eds.), The Sage handbook of qualitative research (pp. 191–215). Sage Publications Ltd.
- MORGAN, G. Paradigms, metaphors and puzzle solving in organizational theory. Administration Science Quarterly, v. 25, n. 4, p. 605-624, 1980
- BURREL, G. e MORGAN, G. Part 1: In search of a framework 1. Assumptions about the nature of social science e 2. Assumptions about the nature of society. In: BURREL, G. e MORGAN, G. Sociological paradigms and organizational analysis. London, 1979.
- PAES DE PAULA, Ana Paula. Para além dos paradigmas nos Estudos Organizacionais - o círculo das matrizes epistêmicas. Cadernos EBAPE, v.14, n. 1, jan/mar, 2016.
Leituras Complementares:
- CALDAS, M. P; CUNHA, M. P. Ecologistas organizacionais: o paradigma funcionalista em expansão no final do século XX. Revista de Administração de Empresas, v. 45, n. 3, p. 65-69, jul./set. 2005.
- CALDAS, M. P; FACHIN, R. Paradigma funcionalista: desenvolvimento de teorias e institucionalismo nos anos 1980 e 1990. Revista de Administração de Empresas, v. 45, n. 2, p. 46-51, abr./jun. 2005.
- VERGARA, S. C. ; CALDAS, M. P. Paradigma Interpretacionista: a busca da superação do objetivismo funcionalista nos anos 1980 e 1990. Revista de Administração de Empresas, v. 45, n. 4, p. 66-71, out./dez. 2005.
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Leituras Obrigatórias:
- DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. Introdução: a disciplina e a prática da pesquisa qualitativa. In: DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (orgs.) O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. P. 15-41.
- ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1999. Leitura da Parte II.
Leitura Complementar:
- DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. Situando o Campo. In: DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (Orgs.) O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. P. 43-90.
- SCHWANDT, T. A. Três posturas epistemológicas para a investigação qualitativa: interpretativismo, hermenêutica e construcionismo social. In: DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (Orgs.) O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. P. 193-217
- VIEIRA, Marcelo Milano Falcão. Por uma boa pesquisa (qualitativa) em administração. In: VIEIRA, Marcelo Milano Falcão; ZOUAIN, Deborah Moraes. Pesquisa qualitativa em administração.Rio de Janeiro: FGV Editora.2004
- BRYMAN, Alan. Introduction. In: BRYMAN, Alan. Quantity and quality in social research. London: Unwin Hyman1988.
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Leitura Obrigatória:
- ANDION, C. e SERVA M. A etnografia e os estudos organizacionais In: GODOI, C. K.; BANDEIRA DE MELO, R.; SILVA, A. B. (Org.). Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva, 2006.
- TEDLOCK, Barbara. The observation of participation and the emergence of a public etnography. In: DENZIN, N. K.(Edit.); LINCOLN, Y. S.(Edit.). Handbook of qualitative research. Thousand Oaks: SAGE,2005. p 467-482
Leitura complementar:
- SCHARTZMAN, Helen B. Fieldwork roles and fieldwork processes. In: SCHARTZMAN, Helen B. Qualitative research methods. London: Sage Publications
- GEERTZ, Clifford. Uma descrição densa: por uma visão interpretativa das culturas. In: _______. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro, LTC, 2015.
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994.4 Kb Documento PDF
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Textos obrigatórios:
BEAUD, Stéphane, WEBER, Florence. Guia de pesquisa de campo: produzir e analisar dados etnográficos. Petrópolis/RJ, Editora Vozes, 2014. (Parte II _ O trabalho de pesquisa)
HAGUETTE, F.Maria. Teresa. Metodologias Qualitativas na Sociologia. Rio de Janeiro: Vozes Ltda, 1987 (Cap IV Observação Participante).
Texto Complementares:
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Leitura obrigatória Parte II: O trabalho de pesquisa
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Leitura obrigatória:
THIOLLENT, Michel. Pesquisa-ação nas organizações. São Paulo: Atlas, 2007. Cap 1 e Cap 4
KEMMIS, S., MCTAGGART, R. Participatory action research. In: DENZIN, N. K. (Edit.); LINCOLN, Y. S.(Edit.). Handbook of qualitative research. Thousand Oaks: SAGE, 2000.
Complementar:
TRIPP, David. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.31, n.3, p.443-466, set./dez.2005.
LODI, Marluce D. de F.; THIOLLENT, Michel Jean M.; SAUERBRONN, João Felipe R. Uma discussão acerca do uso da pesquisa-ação em Administração e Ciências Contábeis. Sociedade, Contabilidade e Gestão, Rio de Janeiro, v.13, n.1, jan/abr, 2018.EXEMPLOS EM ANÁLISE
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Leitura Obrigatória:
ROGERS. R. Doing digital methods, Los Angeles, London, New Deli, 2 Ed. Sage Publications, 2024. Leitura indicada: Preface - Before beginning digital methods 16-29; 1. One positioning digital methods 31-43; 4. Website history 77-90; 5. Google, information politics and algorithmic auditing 101-128
Complementar:
DESLANDES, S; COUTINHO, T. Pesquisa social em ambientes digitais em tempos de COVID-19: NOTAS teórico metodológicas. Cadernos de Saúde Pública 36 (11), 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00223120
MELO, N. C. M., & DOURADO, D. C. P. (2022). Clues for the paradigmatic development of online qualitative methods. Revista de Administração Contemporânea, 26(4), e210015. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2022210015.en
EXEMPLOS EM ANÁLISE -
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Leitura Obrigatória:
- STAKE, R. E. Case studies. In: DENZIN, N. K. (Edit.); LINCOLN, Y. S.(Edit.). Handbook of qualitative research. Thousand Oaks: SAGE, 2000.
- YIN, R. K.Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
Leitura Complementar:
- GODOY, Arilda. Estudo de caso qualitativo. In: GODOI, Christiane K.; BANDEIRA-DE-MELLO, Rodrigo; SILVA, Anielson B. (Org.). Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva, 2006. Cap.5, p.115-146.
- FLYVBJERG, Bent. Five Misunderstanding about case study research. In: SEALE, Clive et al. (Eds.) Qualitative research practice. London: Sage, 2004. P.420-434.
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Leitura Obrigatória
- ICHIKAWA, Elisa; SANTOS, Lucy. Contribuições da história oral à pesquisa organizacional. In: GODOI, C; BANDEIRA D MELLO, R; SILVA, A. Pesquisa Qualitativa em Estudos Organizacionais. São Paulo: Saraira, 2006.
- MONTYSUMA, M. F. F. Um encontro com as fontes em História Oral. Estudos Ibero-Americanos, v. 32, n. 1, 17 nov. 2006.
- ALBERTI, V., 1996. A filosofia e os fatos. Narração, interpretação e significado nas memórias e nas fontes orais. Tempo. RJ.
- Portelli, A. and Fenelón, D.R., 1997. O que faz a história oral diferente. Projeto História: Revista do Programa de estudos pós-graduados de História, 14.
Leituras Complementares:
- Ferreira, M.D.M., 1994. História oral e multidisciplinaridade. Livro.
- PORTELLI, A., 1995. A morte de Luigi Trastulli e outrashistórias: Forma e significado nahistória oral. Tradução de Terezinha Janine Ribeiro. Mimeo PUC/SP.
- Portelli, A., 1997. Tentando aprender um pouquinho: algumas reflexões sobre a ética na história oral. Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, 15.
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Leitura obrigatória:
- SALLES, Helena K. de; DELLAGNELO, Eloise Helena L. A análise crítica do discurso como alternativa teórico-metodológica para os estudos organizacionais: um exemplo da análise do significado representacional. Salvador (BA), Revista Organizações & Sociedade, v.26, no 90, p.414-434, jul./set.2019. DOI 10.1590/1984-9260902
- FAIRCLOUGH, Norman. A prática da análise do discurso. In: FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Brasília: Editora UnB, 2001.
- FAIRCLOUGH, Norman.Teoria social do discurso. In: FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Brasília: Editora UnB,2001.
Leitura complementar:
- ONUMA, Fernanda M.S. Contribuição da análise crítica do discurso em Norman Fairclough para além de seu uso como método: novo olhar sobre as organizações. Salvador (BA), Revista Organizações & Sociedade, v.27, no 94, p.585-607, 2020. DOI 10.1590/1984-9270949